Biografia

O menino cresceu no meio da roda. Ao som do atabaque, brincava desviando-se dos movimentos coreografados da capoeira. Observando o gingado dos jogadores, as variações do berimbau, e os conselhos de seu pai, Rodrigo Sá tornou-se músico profissional, e hoje dedica sua vida à arte. Corre na veia deste paulistano, o amor à cultura popular brasileira.

Desde cedo, Rodrigo deixou-se influenciar pelas raízes do Brasil, dando continuidade ao legado de seu pai, mestre de capoeira e entusiasta da cultura. Juntos, eles formam, além de uma bela família, uma parceria para produção e divulgação do Berimbau mundo a fora, o projeto www.berimbaubrazil.com.br. Rodrigo Sá, antes de dedicar-se exclusivamente à música, transitou pelos palcos teatrais, protagonizando diversos espetáculos, entre eles, “Quarto de Estudante” de Roberto Freire, dirigido por Marcelo Medeiros e Néia Barbosa. Foi através desta experiência que pode aperfeiçoar elementos essenciais também ao músico; postura, expressão corporal, voz e respiração sincronizados, visíveis a quem assiste uma performance de Rodrigo no palco.

A miscelânea de cores, sabores e ritmos que formam o Brasil, estão representadas no trabalho de Sá, que aos 29 anos é cantor, percussionista e produtor com um currículo invejável.

Sua trajetória musical começou ainda criança, quando os primeiros baques do percussionista eram dados. Aos 10 anos ganhou um violão, na seqüência um pandeiro, mas especializou-se em Berimbau.

Perfil

Em 2001, foi um dos fundadores da banda de forró universitário. “Circulado de Fulô”, gravou três discos, sendo um lançado pela gravadora Virgin/EMI, com direção artística de Rick Bonadio e produção de Arnaldo Sacommani. Rodrigo foi percussionista do grupo até 2005, quando decidiu alçar novos vôos.

A peculiaridade da técnica desenvolvida no Berimbau deve-se à sua dedicação, estudo e muita prática. A cadência swingada do músico atravessou as fronteiras, e chamou atenção de outros países. Em 2008, fez uma apresentação solo de seu Berimbau Contemporâneo na 10º edição dos Jogos Europeus de Capoeira em Bruxelas, com presenças do Ministro dos Esportes da Bélgica. No Porto, em Portugal, apresentou o Berimbau Contemporâneo para o então Ministro da Cultura Gilberto Gil.

Sá, em suas andanças pelo mundo, tornou-se também, um instrumento de difusão cultural, um multiplicador da cultura brasileira. Um dos shows internacionais de maior destaque foi o “Loop Brasil”, apresentado em turnê pela Europa, onde misturou grooves a partir do Pandeiro, Berimbau, incorporando materiais inusitados. O público do festival Rock in Rio Lisboa e da tradicional casa em Portugal Speakeasy, puderam conhecer através de Rodrigo Sá, um pouco mais do Brasil.

O som de seu pandeiro ecoou até o Japão. Rodrigo participou de um DVD produzido pela percussionista Midori Onaga, mostrando suas habilidades com o funk, Drum Bass e 6/8 no instrumento.

O Brasil, para este músico, não é só sua origem ou terra natal, é também o seu berço musical. Foi no seu quintal que ele estabeleceu importante sintonias musicais com um time da pesada. Carlinhos Brown, Oludum, Naná Vasconcelos, Mariana Aydar, Barbatuques, estão neste time.

Rodrigo faz parte da nova geração de músicos que usam e abusam de novas linguagens, mas sem perder a referência, nem o respeito ao que é tradicional, raiz e popular.

Com muita malemolência, Rodrigo Sá é pop com batucada.

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