Biografia

Considerado o principal artista do blues do Brasil, André Christovam traz na bagagem uma história de mais de 30 anos de estrada. Foram anos de estudos e muitas viagens tocando com diversas lendas do blues.

Define seu futuro musical quando, em 1974, ganha uma aposta que fez com o fotógrafo, Sérgio Amaral. O pagamento foi o disco “The London Howlin’ Wolf Session”, que tinha a participação de Eric Clapton. Mas foi o guitarrista Hubert Sumlin, que também fazia parte deste disco, quem o fez seguir o caminho do blues.

Com doze anos de carreira musical, em 1988, André Christovam grava o álbum “Mandinga”, seu primeiro disco pela gravadora Eldorado, e por suas letras em português, torna-se um marco da discografia do blues nacional.

Quando lança seu disco “A Touch of Glass”, André Christovam apresenta suas composições em inglês e mostra-se um exímio “slide guitarist”. Com bottleneck no dedo, realiza 70 shows em seis meses, culminando com apresentações deste trabalho nos Estados Unidos, no Tobbaco Road, em Miami, lotando a casa por duas noites. Menos de um ano depois, têm início as gravações de um álbum que foi um verdadeiro divisor de águas na história do blues no Brasil. André Christovam, B.B. Odon e a cozinha de Buddy Guy, composta por Jerry Porter (bateria) e J. W. Williams (baixo e vocal) registraram em 80 horas de gravação, o que viria a ser o terceiro disco de André Christovam, “The 2120 sessions”.

Ainda em 1991, André decide formar o que denomina “sua banda ideal”. Nasce então o André Christovam Trio, por onde já passaram os músicos: Paulo Zinner, Athos Costa, Guimo, Migoya, Mario Fabre, Fabio Zaganin e Maurício Uzeda até chegarmos na formação atual com o baixista Izal de Oliveira e o baterista Caio Dohogne que acompanham a guitarra e o vocal de André.

Em 96, André Christovam tem participação em duas músicas do lendário guitarrista Carlos Santana durante sua turnê pelo Brasil. E no ano seguinte entra no estúdio de novo e tira das cordas de sua guitarra, o que ele denomina catarse – a purificação ou limpeza figurativa das emoções de tocar blues por 20 anos no Brasil. O CD gravado recebe o título de “Catharsis” e é considerado o começo de novas aventuras do band-leader e o fim de uma etapa de sua carreira.

A descoberta da compatibilidade dos elementos brasileiros com sua maneira “blues” de tocar, indicam novos caminhos para sua música. Do resultado deste novo experimento, surge o CD “Banzo”, o quinto disco de sua carreira, lançado em 2002.

“Banzo”, vai desconcertar os que vêem o blues como uma música repetitiva, aprisionada em doze compassos e acorrentada aos clichês dos mestres do passado. “Banzo” faz a comunhão do blues com o samba, a world music, a MPB.

Heresia? Lá fora, quem desbrava novos caminhos para esse gênero centenário é considerado ousado e até visionário. O blues já soube fundir-se a gêneros tão diversos como jazz, rock, tecno, reggae, hip hop, música árabe e africana, por que recusar a influência da música brasileira, uma das mais ricas do mundo? “Era uma evolução lógica”, afirma André.

Seria mais fácil fazer um bom disco de covers, tocando clássicos que os fãs de blues conhecem e apreciam, sem correr riscos, sem precisar queimar a pestana. “Banzo”, ao contrário, é um disco autoral, com as qualidades e defeitos de quem não se acomoda, pesquisando e experimentando incansavelmente.

As composições, todas de autoria de André, trazem de volta a verve poética que fez de canções como “Genuíno Pedaço do Cristo, Confortável”, Dados Chumbados e “So Long Boemia” (faixas de “Mandinga”) alguns dos maiores clássicos do blues nacional.

Graças a um convite de Débora Teixeira do SESC Pinheiros, André foi incumbido de preparar um evento que uniria todas as vertentes do blues brasileiro. O show se transformou num evento de alto luxo e num maravilhoso especial da TV Cultura que foi exibido em quatro capítulos na passagem de ano de 2008 para 2009: O Blues no País do Samba e contou com a participação do mestre Heraldo do Monte, Flavio Guimarães, Greg Wilson, Álvaro Assmar, Carlão Gaertner entre inúmeros outros jovens artistas dos quatro cantos do nosso país!

O ano de 2009 trouxe a turnê de celebração dos 20 anos do disco Mandinga e cortou o país com uma série memorável de shows que além do AC Trio trouxe a contribuição do pianista Adriano Grineberg. “Um outro projeto saiu dos meus sonhos” ele diz. “Ir para a estrada e tocar com o mais importante guitarrista da historio do Brasil: Heraldo do Monte! Após nossa aproximação nas gravações de O Blues No País do Samba, tive a chance de conviver com ele e com Dª Lurdes e fizemos algumas apresentações inesquecíveis. Acreditem, esse projeto vai durar enquanto ele não me puser pra fora da casa dele. Cada encontro é uma aula e para absorvê-la vou levar o resto da minha vida. Heraldo é Jóia Maior da Coroa da Guitarra Brasileira”!

No entanto nuvens escuras rondavam o horizonte: Baixas de grandes proporções vieram para fechar o ano. Após dez anos juntos o baixista Fabio Zaganin e o baterista Mario Fabre deixaram o trio e seguem suas jornada sempre com nossa torcida!

Com uma nova versão do AC Trio com o baixista Izal de Oliveira e o baterista Caio Dohogne, o músico volta à estrada com uma energia há muito não vista!

E agora após perto de completar seu trigésimo sétimo aniversário como músico atuante no cenário brasileiro, ele nos premia com o relançamento de três de seus trabalhos pela finada Gravadora Eldorados: Mandinga (com a nova versão de Genuíno Pedaço do Cristo com a interpretação de Lenine) The 2120 Sessions (1991) e o Banzo (2002), todos remasterizados a para dar um putada mais forte de sua disposição de voltar à estrada p lançamento do inédito AC Trio Live in POA with Hubert Sumlin. Esses relançamentos fazem parte de sua parceria com o novo selo paulistano Substancial Music desde Outubro de 2012.

Em turnê nacional desde Novembro de 2012, com a participação em seus shows da nata dos grandes instrumentistas nacionais como o guitarrista Faíska Borges, o violinista Cassio Poletto e o pianista Michel Freidenson, André mantém seu moto intacto!

-“Tocar sempre, estudar todos os dias, amar o que faz e agradecer a Deus pelo privilégio de nos dias de hoje, nos ser permitido viver exclusivamente da arte que divisamos dentro de nossas almas! É o que, além dos meus filhos, faz com que eu levante todos os dias com o coração leve e muita disposição”.

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